Arquivos Sementeiras de Direitos - IBEAC http://www.ibeac.org.br/category/mulheres/direitos/ Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário Mon, 11 May 2020 18:30:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.7 Quando Existe Voz http://www.ibeac.org.br/quando-existe-voz/ Wed, 29 Nov 2017 21:32:27 +0000 http://www.ibeac.org.br/?p=614 A websérie “Quando Existe Voz”, uma iniciativa do Instituto Avon, explora histórias reais e relatos de...

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Campanha "Quando Existe Voz", com Luiza Brunet, Bel Santos e as cantoras Carol e Vitória.

Campanha “Quando Existe Voz”, com Luiza Brunet, Bel Santos e as cantoras Carol e Vitória.

A websérie “Quando Existe Voz”, uma iniciativa do Instituto Avon, explora histórias reais e relatos de superação. Além disso, o conteúdo mostra ao público, de forma leve, direta e usando o poder da música, indícios de violência doméstica e caminhos para sair e ajudar quem está dentro desse cenário. A atriz, empresária e embaixadora do Instituto Avon desde 2012, Luiza Brunet é protagonista do 1º episódio. Com uma história pública de violência física, Luiza traz em seu depoimento um outro ângulo de sua história: a violência moral. Apesar de uma vida pública, a atriz sempre se manteve discreta em seus relacionamentos e conta como foi lidar, mesmo depois da agressão, com toda a campanha de desmoralização que ganhou força nas redes digitais. Fazem parte do episódio ainda a coordenadora do Ibeac, Bel Santos Mayer, que junto às Sementeiras de Direitos vem mobilizando pessoas para um mundo em que as mulheres tenham seus direitos garantidos, e a dupla Carol e Vitoria, usando as suas vozes e compondo uma música especial para este e para os outros quatro episódios da série, todas inspiradas no tipo de violência abordado em cada um.

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IV Seminário Sementeiras de Direitos http://www.ibeac.org.br/iv-seminario-sementeiras-de-direitos-2/ http://www.ibeac.org.br/iv-seminario-sementeiras-de-direitos-2/#comments Wed, 29 Nov 2017 03:33:16 +0000 http://www.ibeac.org.br/?p=605 Este ano o IV Seminário Sementeiras de Direitos trouxe o tema  “Todos os direitos para...

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Este ano o IV Seminário Sementeiras de Direitos trouxe o tema  “Todos os direitos para proteger e defender as mulheres” em um encontro que trouxe rodas de conversas temáticas, oficinas e muita arte e cultura. Com momentos de aprendizagem, troca de saberes, emoção, indignação com situações relacionadas ao gênero que causam preocupação ao mesmo tempo que fortalece quem luta pela causa.

Com a presença das integrantes dos projetos desenvolvidos com as mulheres em Parelheiros que compartilharam como a ação desenvolvida por elas contribui na proteção e defesa das mulheres. Com representantes do Instituto Avon, Instituto Papai, blogueiras e formadores.

As oficinas realizadas buscaram o foco nos cinco sentidos e envolveu todos os participantes. Além dos momentos culturais, que emocionaram, levaram a reflexão e festejaram o grande encontro.

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IV Seminário Sementeiras de Direitos http://www.ibeac.org.br/iv-seminario-sementeiras-de-direitos/ Fri, 17 Nov 2017 13:24:38 +0000 http://www.ibeac.org.br/?p=593 Para se inscrever clique no link abaixo: https://goo.gl/9aWMBP Local: http://sylviosbuffet.com.br/como_chegar Endereço Unidade Parelheiros Estrada da...

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Para se inscrever clique no link abaixo:

https://goo.gl/9aWMBP

IV Seminário Sementeiras de Direitos

IV Seminário Sementeiras de Direitos

Local: http://sylviosbuffet.com.br/como_chegar

Endereço Unidade Parelheiros
Estrada da Servidão, 35
Parque florestal – São Paulo /SP
04882-010

mapa

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Mulheres militantes: não se nasce mulher, torna-se mulher http://www.ibeac.org.br/mulheres-militantes-nao-se-nasce-mulher-torna-se-mulher/ Fri, 09 Jun 2017 13:36:05 +0000 http://www.ibeac.org.br/?p=546 Mulheres militantes se encontram na Biblioteca Caminhos da Leitura para conversar sobre as aprendizagens de...

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Mulheres militantes se encontram na Biblioteca Caminhos da Leitura para conversar sobre as aprendizagens de gênero e sobre como educar as crianças para transpor as barreiras que separam o que é de homem e o que é de mulher.
Afinal, o papel da mulher são todos os papéis que ela quiser.
Joziane Soares do Coletivo Sarauê, Mariana Caires (Periferia em Movimento), Ketlin Santos (Sementeiras de Direitos) e Regiane Soares (Coletivo Rusha Montsho) dão o recado na Roda de Conversa em Parelheiros.

 

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O poder do macho: O que é ser homem http://www.ibeac.org.br/o-poder-do-macho-o-que-e-ser-homem/ Fri, 02 Jun 2017 19:45:19 +0000 http://www.ibeac.org.br/?p=527 É sempre muito difícil iniciar uma conversa sobre questões que ainda são tabus, como a...

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É sempre muito difícil iniciar uma conversa sobre questões que ainda são tabus, como a violência doméstica, sexualidade, machismo etc. É preciso pensar estratégias que facilitem falar sobre estes e outros assuntos.
Um vídeo curto e direto, pode ser um bom começo para Rodas de Conversa nas escolas, nos grupos de whatsapp, na família, no trabalho.
Pensando nisto o projeto “Semeadoras de Direitos” está produzindo vídeos temáticos para facilitar as Rodas de Conversa que acontecem em Parelheiros.
Para o nosso primeiro vídeo, convidamos homens jovens militantes para falar sobre “O que é ser homem, hoje”.
Sabemos da necessidade de fortalecer e mobilizar mulheres para o fim da violência de gênero, mas reconhecemos também, a urgência do engajamento masculino no combate a toda forma de violência e abusos contra meninas e mulheres.
O resultado desta conversa é o vídeo: “O Poder do Macho: o que é ser homem? ”
Esperamos que inspire bons papos entre os meninos.

(Bruninho – Jovem da Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura)

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A educadora Bia Cannabrava http://www.ibeac.org.br/a-educadora-bia-cannabrava/ http://www.ibeac.org.br/a-educadora-bia-cannabrava/#comments Mon, 10 Apr 2017 14:32:21 +0000 http://www.ibeac.org.br/?p=482 Beatriz Cannabrava, a Bia, é uma das fundadoras da Rede Mulher de Educação e da...

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Beatriz Cannabrava, a Bia, é uma das fundadoras da Rede Mulher de Educação e da Repem – Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe. Durante a ditadura militar brasileira, ela e seu companheiro, o jornalista Paulo Cannabrava, viveram exilados no Peru, México, Cuba, Panamá. Cantora, foi professora de música por muitos anos. Ao voltar ao Brasil, com a Anistia em 1979, aplicou sua prática didática e sensibilidade na educação popular voltada para grupos de mulheres de baixa renda. Para Bia, em geral, as mulheres sempre acalentaram o desejo de viver em paz com a família, a comunidade e o meio ambiente. Beatriz também é tradutora e minha parceira na coluna En Espanõl do Fernanda Pompeu Digital. Abaixo, todas as ideias são dela:

A construção da paz
Para mim, o grande desafio não é apenas denunciar as atrocidades das guerras. Paz não é só ausência de conflitos armados. Paz é construção. É também árduo caminho para encontrar soluções que derrotem os inimigos cotidianos. Esses inimigos são as violências econômicas, sociais, culturais e de gênero.

O conceito de gênero é muito útil, uma vez que esclarece que ser homem e ser mulher é uma construção sociocultural. Uma invenção. As pessoas e as instituições, sabendo ou não, participam de um conjunto de relações de gênero – que inclui formas e padrões que a sociedade vai chamando de coisas de mulheres e coisas de homens.

Todos os países e culturas, mesmo que em diferentes escalas, reforçam o mito da superioridade masculina, criando uma estrutura que domina, reprime, desvaloriza e subordina as mulheres. Daí, para ter paz, é preciso buscar justiça de gênero.

O encontro com as mulheres
Meu interesse pelo feminismo surgiu no ano de 1975, na Segunda Conferência Mundial sobre a Mulher da ONU. Realizada no México. A Conferência reuniu feministas e grupos de mulheres do mundo inteiro. Foi lá que tive o privilégio de conhecer a pensadora e escritora Ana Montenegro (1915 – 2006). Ana começou a trabalhar com as mulheres na década de 1940 e tinha muito a nos ensinar.

No México, também estava Moema Viezzer, educadora popular e umas das primeiras pessoas a pensar no trabalho em rede. Moema também é autora de um clássico: Se me Deixam falar, denso depoimento de Domitila Barrios de Chungara narrando a opressão vivida nas minas bolivianas. Pois bem, nessa Conferência me deu um estalo: trabalhar a educação popular com as mulheres.

Criação da Rede Mulher
Reencontrei a Moema Viezzer na volta ao Brasil. A gente estava procurando onde atuar. As organizações de mulheres que existiam não se encaixavam no que queríamos. Nosso objetivo era trabalhar com educação.

No ano de 1983, fundamos com outras companheiras a Rede Mulher de Educação. O primeiro trabalho, um projeto financiado, foi pesquisar clubes de mães e grupos de mulheres da zona leste de São Paulo – região majoritariamente popular.

O conceito era fazer a pesquisa e devolver os resultados para as pesquisadas. Foi um processo maravilhoso. Muito produtivo também. A fotógrafa Nair Benedicto fez um audiovisual que entrou para a história. Um grupo da PUC-SP, que mais tarde fundaria o Instituto Pólis, editou uma revista.

As próprias mulheres da Leste criaram um grupo de teatro que resistiu por muitos anos. Esse primeiro projeto teve uma repercussão enorme e acabou dando origem à Amzol – Associação de Mulheres da Zona Leste, existente até hoje.

Agora, temos mais de trinta anos de trabalhos. Houve muitas crises, mudanças de rota, alinhamentos, retificações, mas nunca perdemos o foco na educação popular feminista.

Educação popular feminista
A ideia básica foi juntar os princípios da pedagogia de Paulo Freire com a questão de gênero.  De forma resumida, a prática do recifense e depois internacional Paulo Freire (1921-1977) se baseia no conhecimento dos chamados educandos.

Isto é, essa pedagogia reconhece que ninguém é uma folha em branco esperando que o professor encha de informações. A partir daí, a educação popular passa a ser uma troca contínua entre quem ensina e quem aprende.

Por exemplo, no começo a gente não falava em feminismo, porque feminismo era entendido como uma coisa de mulheres ricas, mulheres de laquê – como definia uma mulher da zona leste.

A gente não falava em feminismo, mas ia introduzindo as questões de gênero. Perguntávamos: Quais são as diferenças reais entre homens e mulheres?  Então elas foram identificando os papéis devastadores da opressão e do machismo em suas vidas. Depois partimos para as oficinas de educação popular.

Oficinas de educação popular
Oficina por quê? Porque você junta. Usamos um exemplo bem conhecido do nosso público de interesse: a oficina de costura. Nela, tem uma que sabe cortar, a outra tem a máquina e sabe costurar, a outra é habilidosa nos bordadinhos, a outra é boa para sair e vender as roupas. Numa oficina de costura, você reúne todo mundo para produzir peças de roupa que serão comercializadas.

Então aplicávamos o modelo da oficina de costura para uma prática de criação do conhecimento. Do simples e palpável para algo complexo e exigente de abstrações.

Um salto político
No ano de 1985, no Brasil da redemocratização, surgiu a oportunidade de trabalhar pela Constituinte. As mulheres do Brasil inteiro começaram a achar que tinham que fazer alguma coisa. Vai ter uma Constituinte? Nós temos que participar!

A Rede Mulher passou a centralizar reivindicações de mulheres de baixa renda do país inteiro. Tinham a ver com creches, escolas, moradias, saneamento básico, saúde, reprodução.

Esse conjunto de ideias ajudou a propor a emenda popular sobre os direitos da mulher. Dessa emenda popular, muitas ideias foram aproveitadas na Constituição do ano de 1988, a Constituição Cidadã. Por exemplo, a licença-maternidade com 120 dias remunerados.

Formando formadoras
De uns anos para cá, decidimos concentrar o trabalho da Rede Mulher de Educação na formação de formadoras e formadores, pois há alguns homens, poucos, mas há.

Passamos a investir no efeito multiplicador. Isto é, trabalhar com lideranças que, por sua vez, vão multiplicar o que aprenderam nas bases.

Então redefinimos a Rede Mulher de Educação como uma escola para formadores. Produzimos muitos manuais, cartilhas, audiovisuais. Enfim, uma série de ferramentas com vocação de disseminação.

As veias femininas da América Latina
Paralelamente a essas atividades, nos aproximamos do trabalho de educação popular feminista de muitos países latino-americanos.

Dessa aproximação, cheia de trocas, nasceu a Repem – Red de Educación Popular entre Mujeres de América Latina y el Caribe -, da qual fui diretora por oito anos.

A Repem é uma grande difusora de informações e conhecimentos de educação popular para mulheres. Inclusive com presença continuada na web, com o boletim La Red Va.

Ativos das mulheres
Um conceito muito interessante para a educação popular feminista é o do Ativos das Mulheres. Esse conceito foi desenvolvido pela mulher que conceituou os sistemas de gênero, a fantástica antropóloga Jeanine Anderson.

Ativos são os recursos econômicos, culturais, educativos que todas as mulheres têm. Mesmo quando não identificam esses recursos. Em outras palavras, as mulheres sabem mais do que pensam que sabem.

Há uma razão histórica para essa dificuldade de autoidentificação dos ativos: a desvalorização dos saberes femininos. Aí a educação entra forte para ajudar as mulheres a mapearem seus ativos. E mais importante: ajudá-las a conseguir novos ativos.

Não tenho recurso educativo, como eu posso estudar mais? Não tenho recurso de renda, como posso ir atrás? Trata-se de inverter a lógica dominante. Trata-se de jogar luz no que se tem e não no que falta.

O trabalho pela paz
Por fim, todo esse trabalho de educação popular com as mulheres e alguns homens tem tudo a ver com construção da paz.

Por exemplo, a formação de redes de apoio a mulheres vítimas de violência. À medida que a mulher melhora sua autoestima, ela fica mais poderosa.

Ela percebe que tem forças para sair da situação de violência e, também, trabalhar por uma sociedade mais solidária. A educação desperta possibilidades de crescimento pessoal e coletivo. Ela é poder.

Postado originalmente Fernanda Pompeu Digtal

Brinde: o casal Cannabrava

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Sementeiras de Direitos http://www.ibeac.org.br/sementeiras-de-direitos/ http://www.ibeac.org.br/sementeiras-de-direitos/#comments Mon, 10 Oct 2016 16:26:59 +0000 http://www.ibeac.org.br/?p=140 Grupo organizado com o objetivo de formar, organizar e fortalecer as mulheres em Parelheiros. São...

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Grupo organizado com o objetivo de formar, organizar e fortalecer as mulheres em Parelheiros. São promovidos encontros onde de trabalham autoestima, relacionamentos familiares, cuidados com os filhos, direitos.

As Sementeiras recebem formação sobre Direitos Humanos, Direitos da Mulher, Relações de Gênero, Direitos da Criança e do Adolescente, Direito à Diversidade, Direitos Sexuais e Reprodutivos.

Os homens e meninos também são convidados a participar das oficinas e rodas de conversa.

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